Fonte: Winkipedia
Japamala (japamālā, जपमाला) é um cordão sagrado feito de contas, usado para ajudar o praticante de meditação a entrar no estado meditativo[1]. O termo Japamala, tem origem no sânscrito e é uma palavra composta, formada por duas outras. Uma delas é o “japa” que nada mais é que o ato murmurar mantras ou nomes de divindades. A outra palavra, “mala”, significa guirlanda, ou cordão [2].
No yoga e no hinduísmo, possui em geral 108 contas ou divisores (54 ou 27). Em algumas linhas do budismo, possui ainda 3 marcadores, totalizando 111 contas. O nome japamala é masculino ("o" japamala), tem origem no sânscrito e é uma palavra composta: japa é o ato de sussurrar ou murmurar repetidamente mantras ou nomes de divindades e mālā significa guirlanda, grinalda ou coroa[3].
As partes do japamala
Embora não haja uma regra sobre as partes que compõe o japamala,[6] alguns itens são mais frequentes - ou até mesmo obrigatórios - na confecção do japamala. Entre as partes mais comumente observadas estão: Contas; Cordão; Entremeios; Marcadores; Meru; Tassel ou ponteira.
Meditação com japamala
A meditação com o uso do japamala, assim como a prática de mantras, tem sido usada por séculos como ferramenta poderosa para acalmar, centrar, curar e colaborar na evolução espiritual a fim de caminharmos na busca do melhor de nós.
São inúmeras as linhagens das tradições hindu e budista que utilizam o japamala para meditação com mantra. Segundo estas tradições, o número 108 é muito auspicioso e a meditação usando japamala pode ser uma ferramenta para se alcançar andares mais elevados na evolução espiritual.
De acordo com a filosofia do Yoga, a repetição de mantras tem o poder de curar e de elevar a consciência espiritual.[7]
Usando o Japamala você consegue focar na entonação e no poder do mantra em si, ao invés de se preocupar com a contagem.
A História dos Japamalas [8]
Os Malas são usados em outras culturas e religiões, mas são conhecidos por nomes diferentes, como contas de oração, contas de rosário (terço) e contas de preocupação. Mais de dois terços da população mundial empregam algum tipo de Mala como parte de sua prática espiritual. O uso de contas em oração parece ter se originado por volta do século VIII a.C. na Índia.
Os Malas por si mesmos tiveram uma poderosa influência e importância na história humana. Os mais antigos encontradas até hoje são de há cerca de 4200 anos.[carece de fontes] Os Malas foram usadas ao longo da nossa história como talismãs para proteção, amuletos para a sorte, símbolos de status para riqueza e autoridade, ferramentas espirituais e religiosas e como uma forma de permuta. Os significados e o uso das contas mudaram significativamente ao longo do tempo - eles foram usados para simbolizar as relações pessoais e culturais, o poder físico, mágico e sobrenatural e as visões culturais comuns do mundo [9].
Como se usa
Já com a postura e a respiração controladas e relaxadas, o meditante segura seu japamala com uma das mãos. Apoiando-o em seu dedo médio, usa o polegar para puxar cada uma das 108 contas; cada vez que o mantra ou o nome da divindade é mentalizado ou pronunciado, puxa-se uma conta. O dedo indicador não deve tocar as contas do japamala, pois representa o ego e está associado ao pensamento - e o objetivo da meditação é justamente o de suspender a ação do pensamento. O meru não deve ser contado como as demais 108 contas, porque é a representação de Brahman, do absoluto, de nosso aspecto eterno e imutável e por isso está fora da roda do samsara, entretanto é o meru que marca o início e o final do ciclo do japamala. Terminando a passagem pelas 108 contas, caso o praticante queira continuar e fazer mais uma volta, não deve passar por cima do meru; em vez disso, deve virar o cordão e continuar a fazer o japa na direção inversa. Para surtir efeito, a prática da meditação deve ser frequente.[carece de fontes]
No entanto, é importante ressaltar que até o momento não foram desenvolvidas pesquisas científicas definitivas que pudessem comprovar as supostas propriedades medicinais da rudraksha.[10]
Energizando o seu Japamala [11]
Caso você não consiga elaborar o seu próprio Japamala, você pode comprá-lo e assim que o você o receber faça uma energização no objeto que agora será seu.
Sente em um local limpo e calmo, de preferência no seu cantinho de meditação com seus cristais e incensos.
Respire fundo 3 vezes, se concentre e peça sabedoria e intervenção superior durante todo o processo.
Se você já tiver algum mantra que goste, repita-o enquanto estiver energizando o seu Japamala.
Use um incenso para transmutar a energia do cordão budista, passando-o em volta do seu japamala enquanto escuta ou canta o seu mantra favorito.
Ao finalizar, deixe o Japamala no seu cantinho especial, trate-o o com carinho e tenha em mente que ele possui uma grande carga de energia canalizada por você e essa energia só aumentará com o uso do mesmo em suas meditações e repetições de mantras.
Parcelas | Total | |
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1 x | de R$39,90 sem juros | R$39,90 |
2 x | de R$19,95 sem juros | R$39,90 |
3 x | de R$13,30 sem juros | R$39,90 |
4 x | de R$9,98 sem juros | R$39,90 |
5 x | de R$7,98 sem juros | R$39,90 |
6 x | de R$6,65 sem juros | R$39,90 |
7 x | de R$6,24 | R$43,69 |
8 x | de R$5,51 | R$44,09 |
9 x | de R$4,94 | R$44,49 |
10 x | de R$4,49 | R$44,89 |
11 x | de R$4,10 | R$45,09 |
12 x | de R$3,77 | R$45,29 |